domingo, 12 de julho de 2009

Chegada ao Brasil


Após pernoitarmos em Salta, seguimos rumo a Corrientes onde posamos a última noite na Argentina. No dia seguinte saimos cedo em direção ao Brasil. Um pouco antes do meio dia já estavamos atravessando a fronteira, cheios lembranças e com muitas saudades de nossa familia.

Quebradas de Cafayate 4


Mais um bela imagem do anfiteatro.

Quebradas de Cafayate 3


Este é o famoso anfiteatro, onde os tenores Carreras, Domingos e Pavarotti, cantaram.

Quebradas de Cafayate 2


Este é o obelisco e um pouco a frente é um local de turismo onde se entra Quebradas a dentro. Dizem que conforme vai andando as cores das rocha vão mudando devido a alta concentração de cobre.

Quebradas de Cafayate 1


As Quebradas de Cafayate são formações rochosas, que devido ao tipo de rocha, foram esculpidas pelo vento ao longo dos anos. A água do degelo da neve também contribui.

Qubradas de Cafayate


Logo após a aventura chegamos a Cafayate. Cidade turistica e sede de varias vinícolas como Etchar e outras, Cafayate nos deixa a impressão de ser muito hospitaleira. Saimos desta cidade em direção a Salta pelas famosas Quebradas de Cafayate.

Ruta 40 - rio2


Não foi fácil, mas uma boa dose de sorte e aceleração novamente nos levaram com sucesso ao outro lado.

Ruta 40 - rio1


Bah! no paralama de uma caminhonte..., e aí meu irmão!... volta não dá! Vamos ter que passar.

Ruta 40 - rio


Para quem achou que tinha acabado os badenes... a pior parte reçém estava por vir. Um rio de lama e uma forte correntesa escura cobrem o badene. E agora José... ! Viamos a água no nível da estrada, mas os badenes são bem mais fundos que o nível da estrada! Bom vamos esperar um veículo passar para vermos a fundura no centro do rio.

Ruta 40 - ruinas de quilmes


Aqui se tem uma visão mais ampla das ruinas.

Ruta 40 - ruinas de quilmes


Após passarmos por vários desses chegamos as Ruinas de Quilmes e os cactos gigantes.

Ruta 40 - 9


Mais uma vez tudo certo! Como estavamos preocupados com o que poderia vir pela frente, decidimos nos informar. Tomamos conhecimento que estes rios que passavam por cima da estrada, não eram ocasionais e sim os badenes. Ao contrario das pontes onde a água passa por baixo, os bandenes são depressões na pista feitas propositalmente para a água passar por cima.Todo inicio de verão as geleiras da cordilheira descongelam formando verdadeiros rios que passam por cima da estrada. Nesta época esta estrada fica fechada.

Ruta 40 - 8


Este é momento onde a correnteza é mais forte, todo cuidado é pouco.

Ruta 40 - 7


Dalhe! Dalhe! Dalhe!

Ruta 40 - 6


A solução entrada? ...mão no acelerador para não deixar a correnteza tirar a moto para o lado, pois encontramos um único caminho em linha reta sem buracos. Não seria nada agradável tobar a moto nas águas geladas da cordilheira.

Ruta 40 - 5


Neste momento começamos a perceber que aquele não seria o único. Não teria problema, se não fosse o fato que eles poderiam continuar piorando. Com uma forte correntesa, muitos buracos e um trecho bem mais longo que o anterior, novamente paramos as motos para análisar o que fariamos.

Ruta 40 - 4


Mais uma boa acelerada foi o suficiente para passarmos com sucesso esta etapa.

Ruta 40 - 3


E dalhe máquina...

Ruta 40 - 2


Uma leve embalada na moto antes de entrar na água, e conduzi-la sempre tracionando não deixaram a frente da moto enterrar na areia fofa trazida pela água.

Ruta 40 - 1


Nesta parte nos deparamos com o primeiro dos 12 rios, que teriamos que atravessar. Ao chegar no local nos assustamos, a água do degelo da cordilheira que cortava a estrada trazia consigo muita areia. Realmente não sabiamos o que fazer, as motos estavam pesadas, bagem, tanque cheio, etc... Nestas condições, o pneu fino da moto poderia enterrar na areia e o tombo era iminente. Mas não tinha jeito, teriamos que passar. Para chegarmos a Salta por outro caminho, teriamos que fazer 2500 kms em vez de 650kms. Paramos, observamos, esperamos um veiculo passar primeiro, estudamos o melhor lugar para atravessarmos e vamos lá...

Ruta 40


No dia seguinte saimos bem cedo, pois tinhamos intenção de passarmos por Cafayate, entrarmos em Cachi, na altura de El Carril, e seguirmos então até Salta. Não faziamos idéia do que tinhamos pela frente. Logo na saida enfrentamos uma região de muitas curvas até passarmos Tinogasta. Neste ponto, muita diversão por conta de grandes ondulações na pista até chegarmos na RN40 (Ruta Nacional 40). Logo que passamos a cidade de Londres, nos deparamos com um trecho de puro ripio solto. Isto nós sabiamos, seriam 30km de rípio, o que não sabiamos é que teriamos que atravessar rios!

Seguindo a Fiambala


E continus mudando... e supreendendo...
Neste porto entramos em uma região de muitas curvas em uma estrada construida cortando as rochas.

Entrando na Argentina


Vamos seguindo em direção a Fiambala e as paisagens mudam a todo momento, sem surpreendendo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Passo - decendo 4


Aqui, estamos entrando na Argentina. E como falavamos antes, o tempo muda rápido mesmo. Logo a frente, embaixo daquelas núvens pretas, esta acontecedo uma chuva de pedra. Neste ponto, decidimos abastecer as motos, nos atrasamos e tivemos a sorte de chegarmo minutos após a chuva.

Passo - decendo 3


Mais uma bela paisagem...

Passo - decendo 2


Este amarelo é uma vegetação local e o branco ao fundo é um salar e termas.

Passo - decendo 1


E como merece....

Passo - café da manhã



Segundo indicavam as pessoas daqui, para não sofrer os efeitos da altitude, deveriamo comer pouco e coisas muito leves, para o organismo não nescessitar de tanto oxigênio para a digestão. Seguimos tão a risca as sugestões que fomos comer a primeira vez as 14:00 horas, logo após o passo. Não que estivessemos com fome, mas a paisagem merecia...

Passo - descendo


Logo que entramos e território Argentino, a paisagem muda dando sequência as belas paisgens que já viemos vendo.

Passo - TOPO 1


Este é um refugio ou abrigo caso aconteça qualquer coisa. A temperatura aqui é muito baixa durante o dia, imagina a noite. Mesmo no verão o o tempo muda rapídamente e para nevar neste local não precisa muito.

Passo - TOPO


Buenas, aqui estamos ha 4726 metros sobre o nível do mar. O ar é muito rarefeito, qualquer movimento rápido nos deixa extremamente cansados, com mal estar, etc... Mas a sensação de conquista deste local, no coração da cordilheira dos andes (pela estrada de chão), sem dúvida nos faz superar qualquer dificuldade.

Passo - laguna verde



Há 4600 metros de altura encontramos a laguna verde. Como é o fim do verão a laguna esta baixa, o contrario acontece no fim do inverno quando as montanhas cobertas de neve começam a descongelar. Este passo fica fechado de neve de junho a setembro.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Passo - quase no topo 1


Aí esta o outro lado. O visual aqui é simpleste nota 10! A sensação de falta de ar é compensada a cada instante pelas bela paisagens que surgem a cada momento. O fato de sabermos que estamos no topo da cordilheira dos andes também nos traz uma sensação de conquista muito grande.

Passo - quase no topo


Bom, aquelas montanhas brancas que viamos lá de baixo estão bem atraz de nós. Estamos mais ou menos a 4500 metros de altura, NÃO HÁ PONTOS MAIS ALTOS !!!

Passo - subindo mais


A paisagem começa ficar cada vez mais impressionante.

Passo - aduana


Aqui estamos quase chegando na aduana do Chile, onde entraremos no Passo, ou seja, até a aduana Argentina daqui a 400kms estaremos em terra de ninguém. Estão vendo aquelas montanhas brancas? é pra lá que vamos....

Passo - subida



Aqui começamos a subir a cordilheira rumo a um dos pontos mais altos entre Chile e Argentina.

Passo - cordeiro andino


Na estrada aproveitamos para carnear um cordeiro nos pés da conrdilheira.

Passo - inicio


Aqui começamos o maior desafio da nossa viagem. Passar do Chile para a Argentina por estrada de rípio em meio a Cordilheira dos Andes a mais de 4.700 metros de altura. Como mostra a foto a dificuldade não esta só na altura, na falta de oxigênio e na estrada precária, mas também na falta de qualquer estrutura de abastecimento ou mantimento.

Oceano Pacífico


Mais uma bela imagem do oceano pacífico!

Mão do deserto


No dia seguinte, rumo a Copiapó, passamos pela famosa mão do deserto.

Antofagasta 1


Este lugar se chama La Portada. Devido ao tipo de rocha o mar foi esculpindo paisagem magníficas ao longo dos anos como o portal ao fundo.

Antofagasta


Bom, para nós que estamos acostumados a ver o sol nascer no mar, este é um por do sol no mar, ou oceano pacífico.

Tropico de Capricórnio


Logo após visitarmos a mina, seguimos rumo a Antofagasta e no caminho passamos pela linha do trópico de capricórnio.

Easy Rider na Mina


Este grande amigo, além de arrumar um lugar para as motos e nossos acessórios ainda se estampou em seu capacete um adesivo da nossa viagem.

Chuquicamata 5


Este é o mirador mais proximo que se pode
chegar da mina. As constantes explosões provocam desabamentos tornando muito perigoso a aproximação.

Chuquicamata 4


Aqui se pode ter uma ideia do tamanho deste caminhões. Aquele ponto entre os dois caminhões é uma caminhonete. Estes caminhões são movidos por um motor motor gerador, ou seja, um motor a diesel toca um gerador eletrico que produz mais de 3000 cavalos de potência.

Chuquicamata 3


Aí esta a mina!

Chuquicamata 2


A parte mais rica da mina é em direção oposta a da cidade. Assim em 2007 a cidade foi desocupada e transferida a Calama, pois a cidade será soterrada pelas rochas das escavações como mostra a foto.

Chuquicamata 1


Este era o cinema dos operarios...