CHEGADA

     De Brasília fomos até Marília. Nosso objetivo era Ourinhos, mas o transito da Br 153, de São José do Rio Preto até Marília é um inferno!!! Muito movimento, muitos caminhões!!! ruim mesmo de andar!!! Como isto nos atrazou a noite começou a cair perto de Marília onde decidimos ficar para não corrermos riscos.
     No dia seguinte saimos antes de clarear o dia pois tinhamos 1300kms até Santo Ângelo. Pegamos neblina por uns 100kms, principalmente na serra de Ourinhos.
     Mas tudo certo, chegamos a tardinha em Santo Ângelo onde comemoramos com os amigos mais uma bela viagem.
    

VELHO AMIGO

     Chegamos em Brasilia onde fomos recebidos pelo velho amigo Cortez e jantamos em um restaurante típico nordestino. No dia seguinte o brother nos guiou na saida de Brasília e nos acompanhou por mais de 100kms pra matar a vontade do motociclismo...

CHEGADA AO ASFALTO

     Logo que chegamos ao asfalto após 168kms de chão, pudemos ver o Jalapão de outra perspectiva...

PARTE DE AREIA

     Este é o trajeto de areia que pegamos, mais ou menos uns 20 kms. O trecho foi longo mas tranquilo! mesmo assim... areia é areia...

PEDRA BALISA

     Logo que saimos da parte areia chegamos na Famosa Pedra Balisa, local usado como referencia para para os diferentes destinos que se deseja ir... A Pedra Balisa é aquela pedra em cima da outra bem atrás da placa. Nestre trevo pegamos para Dianópolis.

MATEIROS - DIANÓPOLIS

     Hoje saimos bem cedo pois tinhamos 900 km até Brasília. Ontem a noite nos informamos e mudamos a saida, que seria por Ponte Alta do Tocantins, e rumamos em direção a Dianópolis. Este trajeto, nesta época que não chove, é bem tranquilo!!! Na saida até a Pedra Balisa, pegamos um pouco de areia, mas totalmente transitável. Depois disto a estrada e como da foto até chegarmos na Bunge. Da Bunge até o asfalto a estrada é cheia de ondulações e buracos em função do alto tráfego de caminhões, mas para motos esta excelente. O melhor desta rota para Mateiros é que a estrada não desaparece em nenhum momento... rsrsrsrss.....

DUNAS - POR DO SOL

     Quando mais tarde ficava, mais bonita era a paisagem... Ficamos até o fim do por do sol !!! Se não fosse o piloteiro experiente, certamente só sairiamos dali no outro dia...

DUNAS - PAISAGEM 2

     Do lado oeste o Jalapão nos presenteia com um belo por do sol... Após a subida meia hora atirado na areia pra se recuperar... rsrsrsrsrsssss.....

DUNAS - PAISAGEM 1

     Todo esforço valeu apena... Ao leste temos uma bela visão das chapadas no Jalapão!!!

DUNAS - SUBIDA

     Logo que passamos a vegetação da entrada, atravessamos o corrego que circunda o local e encaramos os 50 metros de duna em, mais ou menos, 70 graus de inclinação!!! No mínimo 3 paradas até o topo... que canssera....

DUNAS - ENTRADA

    O local é como um oásis! A vegetação esta em cima de uma superficie húmida e torno de um córrego e cercado de areia por todos os lados.

DUNAS - PARQUE ESTADUAL DO JALAPÃO

     Na entrada a placa do Parque Estadual do Jalapão!!!

DUNAS - ACESSO

     Como comentava o acesso e terrivel... e todo como na foto, uma verdadeira montanha russa!!!

DUNAS - ENTRADA

     Um pouco antes do acesso as dunas paramos na portaria para pagar o pedagio para entrarmos no local. Aproveitamos e tiramos umas fotos nas belas paisagens do cerrado do Tocantis.

PAISAGEM 2

     Do outro lado destas chapadas estão as dunas vermelhas que nos proporcionarão o espetaculo do por do sol!!!

PAISAGEM 1

     Devido a todos acessos serem precarios, deixamos o banho de rio e a churrascada em torno das 16hs e rumamos em direção as dunas vermelhas do Jalapão!!! No caminho tinhamos esta visão...

CHURRAS NO JALAPÃO 2

     Em um momento destes não poderia ser diferente... a gelada e a parceria nos acompanharam durante todo dia!!!!  Passamos a tarde assim... carne gorda, ceva, prosa e de vez em quanto um banho de rio para expantar calor!!! e o trago.... rsrsrsrsrsssss....

CHURRAS NO JALAPÃO 1

     O hermano Guarani fez as vezes do assador da moda véia... que por sinal surpreendeu e muito nossos anfitriões!!! O Arnon apreciou demais o sabor de uma costela janela assada e servida no sistema missioneiro....

CHURRAS NO JALAPÃO

          No dia seguinte fomos até o açougue da cidade e pedimos para fazer uns cortes a moda gaúcha. Compramos a carne, enchemos 2 caixas de isopor com varias geladas e rumamos aos riachos e cascatas de água quente e cristalina. Lá, como podem ver, fizemos um churrasco missioneiro no coração do Jalapão.

POR DO SOL

     Ao sairmos do fevedouro Buritis seguimos até Mateiros apreciando um belo por do sol no cerrado do Jalapão.

FERVEDOURO BURITIS

     Já no fim do dia, voltando para Mateiros, passamos para dar uma olhada em um outro fervedouro. Este é maior que o anterior, porém bem menos conhecido.

TRIBO MUMBUCA

     Após sairmos do fervedouro seguimos em direção a Tribo Mumbuca, local onde e produzido todo artesanato do famoso Capim Dourado. Devido a esposa do nosso amigo Arnon ser uma Mumbuca, conseguimos ter acesso ao povoado e adquirir diretamente da fonte algumas lembranças de Capim Dourado. Estas são as Fubasudas da tribo Mumbuca...

FERVEDOURO 5

     Na entrada uma foto com o amigo, guia e piloteiro Arnon.

JALAPÃO 4

    Logo que chegamos perto da parte que ferve já começamos a afundar, mas na medida que nos diregimos mais para o centro percebemos que não encostavamos mais no fundo e mesmo assim não afundavamos... Literamente incrível.... o interessante é que não sentimos a água e sim a areia!!! Um líquido sólido... rsrsrsrs...

FERVEDOURO 3

    Ai esta o fervedouro visto de cima!!!  O Fervedouro nada mais é que uma vertente, ou seja, aqui é a nascente de um riu. Em um terreno rochoso certamente esta seria a entrada de uma caverna submersa ou algo assim. Porém devido ao terreno ser arenoso, não enchergamos o buraco e sim a areia que parece brotar do fundo. Mesmo com esta aparenciam bizzarra este é um local para banho e a sensação é indiscritível.

FERVEDOURO 2

     Na entrada o fervedouro se vê esta paisagem, um poço de agua rodeado de palmeiras em terreno arenoso. Porém o fervedouro é muito mais.

FERVEDOURO 1

     Logo após sairmos da Cachoeira da Formiga rumamos para um dos cartões postais do Jalapão, o famoso Fervedouro!!!

JALAPÃO 11

     Ainda na Formiga... um pouco mais abaixo se forma uma piscina excelente para banho!!!

JALAPÃO 10

     Olhando assim parece ser raso, mas a água cristalina engana... este lugar deve ter 3 metros de fundura!!!

JALAPÃO 9

     Após o sufoco do dia anterior, hoje enchemos uma caixa de isopor de gelada e passamos o dia na cascata da formiga... água morna e cristalina... cerveja gelada e a parceria... deu pra se recuperar...

JALAPÃO 8

     O acesso aos  pontos turisticos são todos assim, sem indicação, com muita areia solta e trechos com erosão... só de 4x4 mesmo!!!

JALAPÃO 7

     Após a grande aventura da entrada, 2 merecidos dias visitando as belezas do Jalapão. A bordo da L200 4x4 do nosso amigo Arnon, visitamos os varios pontos turisticos da região!!!

JALAPÃO 5

     No dia seguinte, bem descançados, nada melhor que um amargo bem topetudo para lembrar do Rio Grande... afinal estamos longe de casa... rsrsrsrs....

JALAPÃO 6

     É... mas a estrada não era aquela maravilha... cheia de trechos com piscinas de areia de + ou - 10 metros e pedaços patrolados, levamos varios sustos... Logo que entramos nesta estrada começamos imprimir um bom ritmo de viagem... de pesito na moto rodavamos a 90km/h!!! mas quando nos deparavamos com as piscinas de areia solta a esta velocidade não havia muito o que fazer a não ser se manter firme na moto, baixar marcha e acelerar... Tinhamos que andar assim pois a noite já estava próxima e esta estrada a noite... era trajédia na certa... Mas graça a Deus, a nossa habilidade e uma grande parcela de sorte, deu tudo certo... apesar termos quase certeza que em algum momento iriamos pro chão, não caimos nenhuma vez e chegamos a mateiros no inicio da noite tomando aquela gelada para comemorar o desafio vencido!!!

JALAPÃO 5

     Ja no fim da tarde, após cruzarmos por dentro de uma lavoura de feijão, ter adivinhado mais 2 bifurcações e atravessado mais areial daqueles, acessamos a tão procurada estrada de cascalho que começa em Mateiros e se estende por 40kms até o fim das pirambeiras pelas quais passamos!!! Nesta hora, rodamos um pouco e as belezas da paisagem do Jalapão começaram a surgir no horizonte.

JALAPÃO 4

     Este foi, sem dúvida, o ponto mais crítico da viagem. Bom, como se pode ver, tudo vai até o horizonte e neste ponto não foi diferente. Um pouco antes de chegarmos a este ponto, tinhamos ficado esperando passar alguém para nos infomarmos, pois não acreditavamos que esse seria o caminho, mas pra variar não passou ninguém. Entramos em uma sede de fazenda que havia no inicio deste trecho, mas como comentamos antes, tambeém nao tinha nem uma alma. Este caminho estava complicado pois a indicação que tinhamos era por ali, mas de um lado havia o cerrado, de outro lavoura e no meio uma duna (como na praia) que se estendia ate o horizonte. A foto não espelha bem a realidade, pois quando nos deparamos com esta situação nos preocupamos em rodar... ainda tinhamos 60kms pela frente, já eram 15hs e o resto do caminho poderia ser assim... parar para foto... nem pensar!!! em um momento que não aguentavamos mais, tirei uma foto, mas já no fim deste trecho... foram 6kms das famosas piscinas de areia do Jalapão... areia na metade da roda, primeira marcha, giro no 6000 e patinando direto!!! Levamos quase 1h para passar por isto, pois com as motos carregadas tinhamos que fazer muita força nos braços para manter a moto alinhada, debriando toda hora... e as pernas direto no chão ajudando no equilibrio!!!

JALAPAO 3

     Outro grande problema do Jalapão é que voce não anda mais que 2 ou 3 kms sem ter que trocar de estrada e as opções são assim, sem indicação e tudo igual. Na grande maioria das vezes nem se parecem com estradas. Este ainda era em cruz, mas o pior é quanto a estradas se divide em 3 e todas se dividem lentamente.

JALAPÃO 2

          No Jalapão, o grande problemas é que nao tem indicação de nada, não passa nenhum veiculo e nas sedes das fazendas não se encontra ninguém. No ponto anterior, pelas adversidades que já haviamos passado, tinhamos quase certeza que não era aquele o caminho, apesar de sabermos que seria assim e que o GPS indicava por ali. Então, das 10 horas que levamos para fazer 70kms, este foi um dos dois momentos que encontramos alguém por ali e passamos a seguir o mapa que ele nos fez.

JALAPAO 1

     Logo apos passarmos por Coaceral, local onde terminou o asfalto, entramos em um verdadeiro labirinto rumo a Mateiros no coração do Jalapão. Após fazermos mais de 20kms dentro de lavouras encontramos uma rota com aparencia de estrada, com serra, pedra solta ou muita areia, mas pelo menos se parecia com uma estrada.